SOBRE O CÂNCER

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PERGUNTAS FREQUENTES

Os sintomas mais comuns do câncer de cabeça e pescoço são: ferida na boca que não cicatriza, rouquidão por mais de 15 dias, nódulo palpável no pescoço, dor de garganta que não responde ao uso de antibiótico, dor ou dificuldade para engolir ou respirar e sangramento ou secreção persistente pelo nariz. Outras queixas frequentes são dor no ouvido ou dificuldade para ouvir, dores de cabeça e tosse persistente.

Se você tem um sintoma que sugira o diagnóstico de câncer de cabeça e pescoço há mais de 03 semanas, uma avaliação clínica é essencial para iniciar um plano de diagnóstico. Você pode procurar especificamente um otorrinolaringologista (médico que trata de doenças do ouvido, nariz e garganta), especialmente alguém com experiência no diagnóstico e tratamento de câncer, ou um cirurgião de cabeça e pescoço para diagnosticar a doença e aconselhá-lo sobre o que fazer logo em seguida. Em resumo, você deve procurar um profissional de saúde capacitado para ser avaliado e encaminhado para biópsia se ele julgar necessário.

Você deve procurar o especialista no tratamento desta doença. Geralmente o primeiro passo é realizar uma avaliação com um cirurgião de cabeça e pescoço. Ele avaliará a necessidade de cirurgia e encaminhará para os demais profissionais (oncologista, radio-oncologista, nutricionista, dentista, entre outros), se julgar necessário.

– Se você é atendido pelo sistema público de saúde: procure o posto de saúde para ser encaminhado à secretaria de saúde que marcará uma consulta em alguma unidade que trate câncer.
– Se você tem acesso a saúde suplementar (algum convênio/plano ou seguro de saúde) procure agendar uma consulta diretamente no consultório destes profissionais.

Pacientes com câncer têm alguns direitos específicos, como sacar o fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS) ou se afastar de suas atividades de trabalho durante o tratamento, por exemplo. Sugerimos que veja a cartilha de direitos do paciente produzida pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica. Clique no link abaixo para acessar a cartilha: https://www.sboc.org.br/informacoes-ao-paciente/item/68-cartilha-dos-direitos-do-paciente-oncologico.

Você não conseguirá voltar a falar como falava como antes da cirurgia, porém existem alguns métodos que permitem ao paciente laringectomizado a oportunidade de novamente se comunicar pela voz. Na verdade, existem várias alternativas para reabilitação da voz, sendo que o fonoaudiólogo junto ao cirurgião de cabeça e pescoço irão definir qual a mais adequada para o seu caso específico. Segue a cartilha do paciente laringectomizado explicando as formas de reabilitação e cuidados que o paciente deve ter após a cirurgia.

O seu médico orientará a melhor dieta para você, sendo que a maioria dos pacientes necessitará também de uma avaliação e acompanhamento com o nutricionista. Adote uma dieta saudável e fuja de dietas da moda (low-carb, cetogênica, entre outras). Não há nenhuma evidência em estudos científicos sérios do benefício destas dietas.

Sim. Além de causar câncer, fumar pode piorar o resultado – diminuindo o efeito da radioterapia e aumentando a chance de recidiva (ou seja, aumentando a chance da doença voltar).

O consumo de cigarros é o maior e mais importante fator de risco para o desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço. Estima-se que 85% dos cânceres de cabeça e pescoço estão ligados ao tabagismo e 75% dos cânceres de cabeça e pescoço estão associados a uma combinação de tabaco e álcool. Outros fatores de risco primários incluem:
• Consumo de álcool: o alcoolismo principalmente quando combinado ao tabagismo aumenta significativamente o risco de câncer a região de cabeça e pescoço;
• Sexo: Os homens são duas a três vezes mais propensos do que as mulheres a ter câncer de cabeça e pescoço;
• Idade: Os tumores da cabeça e pescoço são mais comuns em pessoas com mais de 50 anos;
• Exposição solar: A exposição prolongada à luz solar pode aumentar o risco de câncer de lábio.

Sim. Alguns tipos de HPV (em especial, os tipos 16 e 18) que estão associados a alguns tumores como colo de útero e canal anal, podem também provocar o aparecimento de tumores na região da cabeça e pescoço. Esses tumores, geralmente, ocorrem em pacientes mais jovens e que nunca fumaram.

Sim. A prática de sexo oral sem proteção pode causar infecção oral pelo papilomavírus humano (HPV) e, como dito anteriormente, a infeção pelo HPV pode aumentar o risco de câncer na região de cabeça e pescoço.

 

Sim. Como qualquer tipo de câncer as chances de cura do câncer de cabeça e pescoço dependem do momento em que o diagnóstico é feito. Quanto mais precoce o diagnóstico, maiores as chances de cura da doença. Por isso é tão importante que as pessoas, em especial as fumantes, sejam orientadas a realizar auto-exame e, na presença de lesões suspeitas, procurem atendimento médico adequado.

Não necessariamente. Mas todo caroço persistente no pescoço pode ser câncer e precisa ser obrigatoriamente investigado. Sendo assim, se o nódulo que você possui no pescoço não desaparecer em até três semanas, continuar endurecido ou crescer de forma lenta e progressiva, você deve procurar um especialista imediatamente.

Caso você precise realizar tratamento com radioterapia, é importante ter em mente que cada sessão do tratamento não causa nenhum tipo de dor no momento em que é realizada se assemelhando a fazermos um exame de raio-X. Na verdade, durante o tratamento a radiação será direcionada para o local onde está o seu tumor a partir de uma máquina localizada longe do corpo, geralmente denominada de acelerador linear. Antes de iniciar o tratamento você fará uma máscara que nada mais é do que um dispositivo de imobilização extremamente importante, pois irá garantir que você esteja exatamente na mesma posição todos os dias e não movimente a cabeça durante a realização do tratamento. No momento do tratamento você irá colocar essa máscara feita unicamente para você, o técnico irá lhe posicionar na posição do tratamento e logo em seguida o mesmo será realizado. O tempo que você irá permanecer na sala de tratamento irá variar dependendo da técnica utilizada no tratamento, mas será de aproximadamente 08 a 12 minutos. Durante o seu tratamento, o técnico responsável pelo tratamento irá deixa-lo sozinho dentro da sala, porém ele estará sempre te monitorando através de uma televisão. Há um microfone na sala de tratamento para que você possa falar com o técnico caso haja necessidade e a máquina poderá ser parada imediatamente e a qualquer momento caso você esteja se sentindo mal ou desconfortável. A máquina de tratamento pode fazer ruídos durante o tratamento que soam como clicar, bater ou zumbir, mas não se preocupe, pois o técnico terá total controle da máquina durante todo o tempo. Durante o tratamento é fundamental que você seja consultado pelo radio-oncologista uma vez por semana mesmo que esteja se sentindo bem e sem efeitos colaterais. Às vezes, o tratamento pode precisar ser interrompido por um ou mais dias caso você venha a desenvolver efeitos colaterais que exijam tal interrupção. Os tratamentos geralmente são programados cinco dias por semana, de segunda a sexta-feira, e continuam por várias semanas. O número de sessões necessárias depende do tamanho, da localização e do tipo de câncer que você tem, do objetivo do tratamento, da sua saúde geral e de outros tratamentos associados que você possa estar recebendo. Em alguns casos, você pode receber quimioterapia e radioterapia ao mesmo tempo. Nestes casos, sua equipe médica irá ajudar a coordenar essas terapias e cuidar de possíveis efeitos colaterais.

Os possíveis efeitos colaterais da radioterapia para o câncer de cabeça e pescoço são:
• Alterações na coloração da pele, em especial escurecimento da pele nas últimas semanas do tratamento;
• Dor para engolir a comida principalmente após 02 a 03 semanas de tratamento;
• Rouquidão;
• Diminuição ou perda do paladar;
• Aftas na boca ou na garganta;
• Sensação de boca seca;
• Queda do cabelo no local onde a radiação está sendo aplicada.

Você deve procurar imediatamente o radio-oncologista responsável pelo seu tratamento.

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