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CÂNCER NOS SEIOS DA FACE

A cavidade nasal é um espaço que contempla a parte superior do céu da boca (o palato, que separa o nariz da boca) chegando a se juntar com a nasofaringe (a parte superior da garganta).

Já os seios paranasais são pequenos espaços cheios de ar nos ossos que estão conectados à cavidade nasal, estão ao redor do nariz e classificados:

  • seios maxilares: na área da bochecha, abaixo dos olhos em ambos os lados do nariz

  • seios frontais: acima da área interna do olho e da sobrancelha

  • seios esfenoidais: atrás do nariz, entre os olhos

  • seios etmoidais: acima do nariz, entre os olhos

 

O câncer de seios da face é duas vezes mais frequente em homens do que em mulheres. É mais comum em pessoas acima dos 55 anos

A maioria dos casos de câncer de seios da face são do tipo células escamosas. É mais comum de se desenvolver nos seios maxilares ou na cavidade nasal, menos comuns nos seios etmoidais e são raros nos seios frontal e esfenoidal.

homem com mãos nos seios da face
  • FATORES DE RISCO
    O câncer de cabeça e pescoço é mais comum a partir dos 40 anos. Os homens têm 2 a 3 vezes mais chances de desenvolver câncer de cabeça e pescoço do que as mulheres, no entanto, a incidência de câncer de cabeça e pescoço em mulheres está aumentando. De acordo com dados do INCA – Instituto Nacional do Câncer, 80% dos diagnósticos da doença acontecem em fumantes ou ex-fumantes e o consumo de bebida alcoólicas está presente em 50% dos casos. Boa parte desses diagnósticos ocorrem em razão de alguns hábitos de vida que são prejudiciais à saúde e, para se ter uma ideia, cerca de 40% dos casos de câncer de cabeça e pescoço poderiam ser evitados com a mudança desses hábitos. Dentre os principais fatores de risco que podem influenciar o desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço estão: Tabagismo: os fumantes têm risco maior do que os não fumantes de desenvolveram a doença. Uma pessoa que fuma tem 15 vezes mais probabilidade de desenvolver câncer de cabeça e pescoço do que um não fumante. Bebida alcoólica: o consumo regular de bebidas alcoólicas aumenta o risco de desenvolver a doença. Papilomavírus Humano (HPV): a infecção pelo Papilomavirus Humano – HPV está associado ao desenvolvimento de câncer de garganta, base da língua e amígdalas, também conhecido como câncer de orofaringe.
  • SINTOMAS
    Dentre os sintomas mais comuns do câncer de cabeça e pescoço estão: ferida na boca que não cicatriza manchas esbranquiçadas na boca rouquidão nódulo palpável no pescoço dor de garganta que não melhora dor ou dificuldade para engolir ou respirar sangramento ou secreção persistente pelo nariz. dor no ouvido dores de cabeça e tosse persistente. Ao perceber algum desses sinais que persista por mais de três semanas, busque avaliação médica ou do dentista (no caso de ferida na boca) para que sejam realizados os exames necessários para o diagnóstico preciso.
  • PREVENÇÃO
    O câncer de cabeça e pescoço poderia ser evitado em 30% dos casos com a mudança de alguns comportamentos. Entre eles: Não consumir nenhum produto derivado do tabaco (cigarro, narguilé, cachimbo, charuto, cigarro de palha, vaper, entre outros) Não consumir bebida alcoólica em excesso Vacinar contra o Papilomavírus Humano – HPV, infecção transmitida durante a relação sexual, inclusive oral. O HPV é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço, principalmente de orofaringe. A prevenção começa na infância com a vacina tetravalente contra o HPV que previne alguns tipos de vírus que causam a infecção. A vacina está disponível gratuitamente nos postos de saúde para meninas entre 9 e 14 anos e meninos entre 11 e 14 anos; e homens imunossuprimidos de 9 a 26 anos e mulheres de 9 a 45 anos. (acho que teve mudança recente desta indicação – precisamos conferir no site do ministério) Adotar uma dieta equilibrada rica em frutas, verduras, legumes, fibras e cereais. Manter o peso adequado Praticar atividade física regularmente Usar preservativo durante a relação sexual Não se expor ao sol sem protetor solar, inclusive nos lábios Conhecer e estar atento aos possíveis sintomas e procurar avaliação médica em caso de suspeita é fundamental. Com diagnóstico precoce, as chances de sucesso no tratamento são superiores a 90%.
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