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A radiação utilizada em exames de imagem pode ser fator de risco para o câncer?

Os exames de imagem são cada vez mais comuns para o rastreamento, diagnóstico e tratamento de diversas doenças, mas a radiação emitida nesses procedimentos pode trazer dúvidas às pessoas. Afinal, quando se é submetido a exames como o raio-x, ressonância magnética, mamografia, tomografia, entre outros, existe o risco dessa radiação causar alguma doença, como o câncer, por exemplo?



Se seguir todos os protocolos de segurança, o risco é muito baixo. Sim, a exposição em excesso pode gerar reações, mas para chegar nesse ponto, é preciso que a quantidade, duração e intensidade sejam muito maiores do que um exame de imagem pode ter.


O benefício de passar por exames periodicamente é muito maior que o baixo risco de desenvolver um câncer como o de cabeça e pescoço. Além disso, antes desses procedimentos, o especialista analisará o paciente, com dados que vão do peso e altura até sensibilidade da parte do corpo a ser examinada, para evitar risco de complicações.


O que são exames de imagem


Existem dois tipos de exames de imagem: a radiologia e a medicina nuclear. No primeiro caso é utilizado técnicas como raio-x, mamografia, ressonância magnética, tomografia computadorizada e ultrassonografia. Já a medicina nuclear utiliza a cintilografia e o PET-CT, sigla em inglês para Tomografia por Exposição de Pósitrons - Tomografia Computadorizada, cuja utilização é muito usada para a detecção do câncer.


A radiação emitida pelos métodos da medicina nuclear é menor do que na radiologia, com a avaliação feita com a dose de uma substância radioativa chamada radiofármaco, elemento que, utilizado corretamente, é muito seguro e auxilia no tratamento e diagnóstico de várias doenças.


Na radiologia pode ser necessário, em alguns casos, utilizar doses de contraste para realçar o órgão ou tecido a ser analisado. Apesar das reações desagradáveis que a substância pode causar, seu uso também é seguro e a substância é eliminada pelo próprio organismo algumas horas depois.


No entanto, é importante que o paciente informe ao especialista sobre possíveis alergias a medicamentos, alimentos, se tem histórico de asma ou já sofreu com reações a contrastes em outros exames, para evitar respostas alérgicas do organismo.


Os exames de imagens são seguros no quesito quantidade de radiação, mas alguns exames, como a tomografia, possuem taxa de radiação maior do que o raio-x.

Além disso, algumas técnicas, como a iodoterapia - utilizada no tratamento do câncer de tireoide - podem ter a radiação transmitida da receptora para as pessoas próximas. Para evitar riscos de contaminações, o paciente deve ficar isolado por alguns dias e evitar o contato com outras pessoas, principalmente crianças e gestantes.



Momentos em que a radiação pode ser fator de risco para o câncer


Apesar da radiação dos exames de imagens ser em doses seguras e com baixo risco de causar um câncer, existem exceções: quem trabalha na área precisa utilizar corretamente equipamentos de proteção. Os aparelhos mais recentes e evoluídos apresentam menores taxas de radiação, mas o cuidado ainda deve ser feito, principalmente para evitar complicações em longo prazo.

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