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Ensaio clínico de fase II avalia Axitinibe e Avelumabe para pacientes com carcinoma adenóide cístico





Ensaio clínico de fase II avalia Axitinibe e Avelumabe para pacientes com carcinoma adenóide cístico recorrente/metastático


Ocarcinoma adenóide cístico afeta principalmente as glândulas salivares e não possui um tratamento padrão, sendo considerado um câncer que muitas vezes se comporta de forma imprevisível, difícil de tratar e também de alta probabilidade de recorrência.


O artigo “Phase II Clinical Trial of Axitinib and Avelumab in Patients With Recurrent/Metastatic Adenoid Cystic Carcinoma”, publicado na revista internacional Journal of Clinical Oncology (JCO), apresentou o resultado de fase II que avalia a eficácia do inibidor de VEGFR (axitinibe) e do inibidor de PD-L1 (avelumabe) em pacientes com carcinoma adenoide cístico recorrente/metastático.


No ensaio, 28 pacientes avaliáveis com progressão da doença nos últimos seis meses foram inscritos no MD Anderson Cancer Center da Universidade do Texas entre julho de 2019 e junho de 2021.


O trabalho mostra que o axitinibe pode parar o crescimento de células tumorais bloqueando algumas das enzimas necessárias para o crescimento celular e o avelumabe demonstrou, em modelos pré-clínicos, ativar os sistemas imunológicos inato e adaptativo. Para a análise, os pacientes receberam axitinibe duas vezes ao dia e avelumabe em dias 1 e 15 de ciclos de 28 dias.


A sobrevida livre de progressão mediana foi de 7,3 meses, a taxa de seis meses foi de 57% e a sobrevida global mediana foi de 16,6 meses. Os eventos adversos relacionados ao tratamento (TRAEs) mais comuns incluíram fadiga (62%), hipertensão (32%) e diarreia (32%). Dez (29%) pacientes tiveram TRAEs graves, todos de grau 3; quatro pacientes (12%) descontinuaram o avelumabe e nove pacientes (26%) foram submetidos à redução da dose de axitinibe. Um total de 9 pessoas (26%) necessitou de redução da dose de axitinibe e quatro pacientes (12%) descontinuaram o avelumabe.


Os pacientes tiveram um tempo médio de acompanhamento de 22 meses. A mediana de sobrevida livre de progressão e sobrevida global foi de 7,3 meses e 16,6 meses, respectivamente. Uma das autoras da pesquisa, Renata Ferrarotto, Professora Associada e diretora de Pesquisa Clínica em Oncologia de Cabeça e Pescoço do Departamento de Medicina Torácica/Cabeça e Pescoço do MD Anderson Cancer Center, comenta os esforços e resultados nessa fase da análise. “A taxa de resposta foi de 18% e foi um estudo positivo, de resposta confirmada.


Tivemos um terço dos pacientes que progrediu. E outro ponto importante foi em relação à toxidade, que foi o que esperávamos para cada agente individual”, explica.

Toda a temática também foi comentada em episódio do Conexão Cabeça e Pescoço, o podcast, em formato de pílulas, do GBCP.

CONFIRA:


Referência do estudo

Ferrarotto R, Sousa LG, Feng L, Mott F, Blumenschein G, Altan M, Bell D, Bonini F, Li K, Marques-Piubelli ML, Dal Lago EA, Johnson JJ, Mitani Y, Godoy M, Lee A, Kupferman M, Hanna E, Glisson BS, Elamin Y, El-Naggar A. Phase II Clinical Trial of Axitinib and Avelumab in Patients With Recurrent/Metastatic Adenoid Cystic Carcinoma. J Clin Oncol. 2023 May 20;41(15):2843-2851.


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