A imunoterapia é um dos tipos de tratamento utilizados em alguns casos de câncer. No cenário do câncer de cabeça e pescoço, ela é indicada, geralmente, quando há recidiva (o tumor é tratado inicialmente, mas retorna após o tratamento) ou tumor metastático (que já se disseminou para outros órgãos ou linfonodos).
O tratamento com imunoterapia não é indicado para todos os casos de câncer de cabeça e pescoço. Apenas a equipe médica poderá avaliar qual a melhor alternativa para cada caso.
O objetivo da imunoterapia é fazer com que o sistema imunológico (sistema de defesa) reconheça e destrua a célula cancerígena, eliminado ou reduzindo o tamanho do tumor. O organismo tem a habilidade de reconhecer desde o início a célula cancerígena como uma ameaça, só que com o desenvolvimento da doença, o tumor consegue “despistar” o sistema imunológico para que não mais o perceba.
Os remédios imunoterápicos são administrados por via intravenosa e em vez de atuarem diretamente na célula cancerígena, atuam no sistema imunológico do organismo para que ele consiga detectar e combater a doença. Eles buscam bloquear os fatores que inibem o sistema imunológico de reconhecer o câncer como algo estranho e aumentam a resposta imune.
O que saber antes de começar a imunoterapia
A imunoterapia pode ser administrada de duas formas: por via intravenosa ou subcutânea. Geralmente, cada aplicação dura cerca de uma hora, podendo ser repetida diariamente, semanalmente ou mensalmente. Alguns tipos de imunoterapia são realizados em ciclos, seguidos de um período de descanso para recuperação do paciente.
Já a duração do tratamento vai depender da resposta do paciente ao medicamento e à condição clínica dele.
No dia da aplicação é muito importante seguir algumas recomendações:
Se alimentar com uma dieta leve antes de receber a aplicação
Separar esse dia para descansar após o procedimento
Procure estar acompanhado
Procure fazer algo que lhe dê prazer durante o período de aplicação, como ler, ouvir música, jogar videogame, acessar aplicativos, assistir um filme etc
A imunoterapia tem efeitos colaterais menores e mais leves do que a quimioterapia. Os mais comuns são: cansaço, diarreia, coceira ou manchas na pele. O risco de ocorrência de infecção ou internação também é bem inferior.
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